terça-feira, 17 de julho de 2018

Estudo de confiabilidade do sistema de óleo combustível em um empurrador fluvial


Estudo de Confiabilidade do Sistemas de Óleo Combustível em um Empurrador Fluvial Marcelo Lima CARDOSO[i]
Prof. Msc Orientador Msc Gilvandro O. JORGE[ii]
Curso de Especialização em Engenharia de Manutenção. EstácioBelém . Av. Gov. José Malcher, 1148, Nazaré - CEP 66055-260. Belém, PA
RESUMOEste trabalho fala sobre o método de análise de falhas utilizado na engenharia de confiabilidade, muito usado na implantação do FMEA, na análise de falhas que podem ocorrer no funcionamento do sistema óleo combustível. Com o uso destas ferramentas acerca das falhas e seus efeitos que podem vir a ocorrer com o equipamento, tendo como objetivo chegar ao marco de falha zero. No primeiro capitulo será feito uma breve introdução ao trabalho, posteriormente no capitulo dois será discorrido sobre a revisão sobre as literaturas necessárias para o entendimento do trabalho, no capitulo três mostrara uma descrição da embarcação e dos sistemas estudados, no capitulo quatro discutirá sobre a análise de modos de falhas estudados e no capitulo cinco faremos as conclusões sobre o trabalho.
Palavras-chave: Manutenção centrada na confiabilidade, FMEA.
Study Fuel Oil Systems Reliability in a river Tug.
ABSTRACT - This work talks about the failure analysis method of the reliability engineering, widely used in the implementation of FMEA, the failure analysis that may occur in the operation of the fuel oil system. With the use of these tools about the failures and their effects that may occur with the equipment, aiming to reach the landmark zero failure. In the first chapter will be a brief introduction to work later in chapter two will be discoursed on the review of the necessary literature for understanding the work, in chapter three shown a description of the vessel and of the systems studied, in the fourth chapter will discuss the analysis studied failure modes and chapter five we will make conclusions about the work.

KeyWords: Maintenance centered on reliability, FMEA.

1 INTRODUÇÃO

Este trabalho fala sobre o método de análise de falhas utilizado na engenharia de confiabilidade, muito usado na implantação do FMEA, na análise de falhas que podem ocorrer no funcionamento do sistema óleo combustível.
Com o uso destas ferramentas para dirimir as falhas e seus efeitos que podem ocorrer com o equipamento, tendo como objetivo chegar ao marco de falha zero. Esse maior desempenho em busca do “zero defeito”, ou seja na tentativa de parada de máquinas igual a zero, sendo este, o principal motivo de tantos investimentos no departamento de manutenção, que procura a melhoria dos indicadores de manutenção.



2 METODOLOGIA

O estudo será realizado em um EMPURRADOR FLUVIAL que será empregado na navegação fluvial adequado a operações em comboio, composto por 9 balsas de 61 metros, dispostas 3x3, com aproximadamente 2.000 TPB cada de capacidade aproximada. Será apresentada uma descrição detalhada de cada sistema estudado, seguido de uma análise de modos de falhas que podem ocorrer na embarcação em cada sistema nela contido. Os dados obtidos foram desenvolvidos através de estudos da embarcação através de projetos e estudos de modos de falhas realizados anteriormente em sistemas semelhantes.

2.1 Manutenção Centrada na Confiabilidade
"Um processo usado para determinar o que deve ser feito para assegurar que qualquer ativo físico continue a fazer o que seus usuários querem que ele faça no seu contexto operacional" (MOUBRAY, 2000).
     A filosofia do MCC esta ligada a melhora das manutenções preventiva, preditiva, corretiva e as técnicas de manutenção pró ativa, procurando proporcionar um equipamento com um ciclo de vida maior e o mínimo de manutenções. O principal desta filosofia requer decisões baseados em estudos técnicos e justificativas econômicas. Com a implantação do MCC as falhas diminuem significantemente ( NASA, 2000).
     Segundo (SIQUEIRA, 2005) o MCC se resume a entender as principais fontes de falhas e antecipá-las antes da falha funcional, entendendo que a falha é definida como a incapacidade de um determinado equipamento não desenvolva suas funções, comprometendo o seu desempenho, podendo chegar a sua incapacidade operacional.
                 Para aplicar o MCC necessitasse ter um nível de domínio do processo avançado, apresentando alguns fatores que devem ser considerados, mencionados abaixo:    
-  Seleção do sistema;
-  Definição das funções e padrões de desempenho;
-  Determinação das falhas funcionais e de padrões de desempenho;
-  Análise dos modos e efeitos das falhas;
-  Histórico de manutenção e revisão da documentação técnica;
-  Determinação de ações de manutenção – Política, Tarefas, Frequência.
     Segundo MOUBRAY (2000), o MCC deve apresentar 7 questões que apresentam questionamentos sobre revisão ou sob análise crítica.
1.  Quais são as funções e padrões de desempenho do item no seu contexto presente de operação?
2.  De que forma ele falha em cumprir suas funções?
3.  O que causa cada falha funcional?
4.  O que acontece quando ocorre cada falha?
5.  De que forma cada falha importa?
6.  O que pode ser feito para prevenir cada falha?
7.  O que deve ser feito, se não for encontrada uma tarefa preventiva apropriada?
2.2 FMEA – Failure Mode and Effects Analysis          
     O FMEA é a Base para o MCC, definindo as funções e padrões de desempenho de funcionamento dos equipamentos, modos de falhas, causas, consequências, criticidade e tipo de manutenção recomendada para o equipamento da linha de produção ( FOGLIATTO; RIBEIRO, 2009). 
     Siqueira (2005), apresenta para o MCC como metodologia de analise de falhas o FMEA com o objetivo de realizar uma avaliação, documentação e priorização de cada falha potencial e funcional, com o intuito de encontrar formas de prevenir ou corrigir as falhas antes que elas possam causar prejuízos. Para realizar o estudo do FMEA, deve-se identificar alguns aspectos, para cada função:
  Função - Realizar o objetivo, com o nível adequado de funcionamento;
  Falha funcional - Não realiza a função ou a realiza ou apresenta desvio funcional;
  Modo de falha - Que tipo de falha pode ocorrer;
  Causa da falha - Qual o motivo da falha vir a ocorrer;
  Efeito da falha - Que impacto pode ocorrer quando se tem a ocorrência de falha;
  Criticidade - O quão severo é o efeito provocado pela ocorrência da falha.
     Também é comum incluir nos estudos os sintomas das falhas, o roteiro de localização, o mecanismo da falha, as taxas de falhas e algumas recomendações sobre as falhas (SIQUEIRA, 2005).




3 MATERIAL E MÉTODOS

Neste capitulo será apresentada uma descrição detalhada de cada sistema estudado, seguido de uma análise de modos de falhas que podem ocorrer na embarcação em cada sistema nela contido. Os dados obtidos foram desenvolvidos através de estudos da embarcação através de projetos e estudos de modos de falhas realizados anteriormente em sistemas semelhantes.
            O estudo será realizado em um  EMPURRADOR FLUVIAL DE 2.400 HP será empregado na navegação fluvial adequado a operações em comboio, composto por 9 balsas de 61 metros, dispostas 3x3, com aproximadamente 2.000 TPB cada de capacidade aproximada.
 Comprimento total ............................................................
22,50
Metros
 Comprimento entre perpendiculares .................................
21,00
Metros
  Boca Moldada ..................................................................
10,00
Metros
     Pontal Moldado.................................................................
3,00
Metros
     Calado de Projeto .............................................................
2,10
Metros
 Potência Má xima de Serviço (MCP's) .................................

2x 1.200

HP

2x 85
            68
KVA
            O sistema de óleo combustível (Figura 1) é o principal sistema de uma embarcação, pois alimenta o coração da embarcação, que são seu motores principais e os pulmões que são seus motores auxiliares. Este sistema é composto por tanques de combustíveis que alimentam o tanque de serviço tendo, por função alimentar os motores.
                        A análise de falhas propõe que o resultado é solucionar um problema que está ocorrendo e que afeta direta a performance do equipamento e procurar identificar os culpados pelo acontecido. Para que tudo ocorra eficiente todas as pessoas envolvidas dever ter consciência de que o objetivo deste estudo não é de punir culpados, mas sim de melhorar o funcionamento do equipamento.


Figura 1 - Diagrama óleo combustível, Avante II (2012).


Figura 2 - Simbologia do Sistema de óleo combustível, AVANTE II (2012).

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

     O sistema de análise de modos de falha é de fundamental importância para o estudo de manutenção de uma embarcação, sendo que este estudo teve por base para a realizar os estudos, sendo de fundamental importância na formulação das tabelas de análise de modos de falhas dos seguintes componentes do sistema: Motores principais, moto-geradores e bombas de transferência.
     Em relação aos moto-geradores podemos observar comparando com as análises de Murillo (2014), que também descreve as falhas que ocorrem em cada grupo:
     - Falhas mecânicas menores compreendem as falhas em rolamentos, folgas em acoplamentos, ventoinha de refrigeração, bobinas e terminais, também desbalanceamento;
     - Falhas mecânicas maiores estão relacionadas a quebra dos rolamentos, acoplamentos, ventoinha de refrigeração ou buchas do motor;
     - Falhas elétricas menores que são falhas no motor, estator, excitatriz e isolamento entre as bobinas do gerador;
     - Falhas elétricas maiores são enxergadas como a falha na fase do estator, internos do gerador, terminal ou conexão rompida.
Através do estudo realizado nos motores diesel auxiliares foi possível constatar o aparecimento de 21 modos de falhas no motores diesel auxiliares como mostrado na tabela 1:


Tabela 1: Motores Auxiliares e Geradores
FUNÇÃO
MODO
(TIPO DE FALHA)
EFEITO
CAUSA
PROVIDÊNCIAS DE MELHORIA
GERAR ENERGIA ELÉTRICA PARA ALIMENTAÇÃO DA EMBARCAÇÃO
CURTO CIRCUITO (ENTRE ESPIRAS, ENTRE FASES,  PRA MASSA)
FALHA NO FORNECIMENTO DE ENERGIA


BAIXA ISOLACAO
PLANO DE MANUTENCAO PREVENTIVA COM MONITORAMENTO DE RESISTENCIA DE ISOLAMENTO E RESISTENCIA OHMICA DO MOTOR.
ROTOR TRAVADO
PROCEDER COM MANUTENCAO PREDITIVA EXECUTANDO INSPECÕES PERIÓDICAS MONITORANDO ÍNDICES DE VIBRACAO
SOBRECARGA


NAO EXCEDER A CARGA SUPERIOR A CAPACIDADE NOMINAL DO MOTOR 
GERAR ENERGIA ELÉTRICA PARA ALIMENTAÇÃO
DA EMBARCAÇÃO.
VIBRAÇÃO EXCESSIVA
DIMINUIÇÃO DO RENDIMENTO
DESBALANCEAMENTO OU DESALINHAMENTO
PROCEDER COM MANUTENCAO PREDITIVA EXECUTANDO INSPECÕES PERIÓDICAS MONITORANDO ÍNDICES DE VIBRACAO
CURTO CIRCUITO (ENTRE ESPIRAS, ENTRE FASES,  PRA MASSA
PODE CAUSAR INCÊNDIOS
SURTO DE TENSAO
INPECIONAR FIXACAO DE CABO DE ATERRAMENTO AFIM DE PROTEGER CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS, DESCARGAS DE CAPACITORES E DISPOSITIVOS SEMI-CONDUTORES DE POTÊNCIA.
CURTO CIRCUITO (ENTRE ESPIRAS, ENTRE FASES,  PRA MASSA
PODE CAUSAR INCÊNDIOS
SOBREAQUECIMENTO DO MOTOR
GARANTIR FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE REFRIGERACAO (VENTOINHA), OBSTRUCAO DAS RANHURAS, CONEXÕES NOS TERMINAIS DE LIGACAO E INSPECIONAR TEMPERATURA CONSTANTEMENTE DE ACORDO COM O PLANO DE MANUTENCAO EXISTENTE.
  
 (continuação)
FUNÇÃO
MODO
(TIPO DE FALHA)
EFEITO
CAUSA
PROVIDÊNCIAS DE MELHORIA
GERAR ENERGIA ELÉTRICA PARA ALIMENTAÇÃO DA EMBARCAÇÃO
- GERAR ENERGIA ELÉTRICA PARA ALIMENTAÇÃO DA EMBARCAÇÃO
TRAVAMENTO DO ROTOR
NÃO GERA ENERGIA PARA O GERADOR
ROLAMENTOS GASTOS/DANIFICADOS
PROCEDER COM MANUTENCAO SENSITIVA PARA GARANTIR RUÍDO E PROCEDER COM UM PLANO DE LUBRIFICACAO
O GERADOR NÃO DESERMA COM SUPERAQUECIMENTO
PODE OCORRER QUEIMA DE COMPONENTES DO GERADOR
NAO ATUACAO DA PROTECAO (RELÉ)
GARANTIR PARAMETRIZACAO DO RELÉ  DE ACORDO COM O MOTOR ESPECIFICADO.
CARGAS DESBALANCEADAS
PROVOCA FALHA NA ALIMENTAÇÃO DE ENERGIA PELO GERADOR
DESEQUILÍBRIO DE TENSAO
GARANTIR DESBALANCIAMENTO DE CARGAS CONECTADAS A FONTE DE ALIMENTACAO DO MOTOR, CONEXÕES INADEQUADAS JUNTO AOS TERMINAIS DE SAÍDA DO MOTOR OU ALTAS RESISTÊNCIAS PROVOCADAS POR MAL CONTATO.
TRAVAMENTO DO ROLAMENTO
FUSÃO DE PARTES MOVEIS
FALTA DE LUBRIFICACAO
CRIAR PLANO DE LUBRIFICACAO E PROCEDER CONFORME ROTA DE LUBRIFICACAO.
FALTA DE FASE
ALIMENTAÇÃO PRECÁRIA
FALTA DE FASE NA LINHA DE ALIMENTACAO.
GARANTIR SE AS CONEXÕES ESTAO BEM APERTADAS NA CAIXA DE LIGACAO E PROCEDER MANUTENCAO NO SEU SISTEMA DE ALIMENTACAO (CCM)































4.2 Motores Principais
            Os motores principais geram movimento para que os propulsores forneçam energia cinética de movimento para a embarcação através das hélices do sistema de propulsão sendo o sistema mais importante da embarcação.
  • O combustível não chega aos injetores;
  • O motor aspirou água ou impurezas;
  • Retorno de combustível da tubulação de retorno de diesel;
  • Baixa rotação na partida;
  • Consumo excessivo de combustível;
  • Pressão de óleo baixa;
  • Vibração;
  • Superaquecimento.



Tabela 2: Motor Principal
FUNÇÃO
MODO
(TIPO DE FALHA)
EFEITO
CAUSA
PROVIDÊNCIAS DE MELHORIA
TRANSFORMAR ENERGIA TÉRMICA EM MOVIMENTO PARA OS EIXOS DE PROPULSÃO
O COMBUSTÍVEL NÃO CHEGA AOS INJETORES
O MOTOR NÃO LIGA
VÁLVULA DA ENTRADA DE COMBUSTÍVEL OBSTRUIDA
MELHORAR O MONITORAMENTO DE ALIMENTAÇÃO DE COMBUSTÍVEL
TANQUE DE COMUSTÍVEL VAZIO
A BOMBA ALIMENTADORA DE COMBUSTÍVEL NÃO FUNCIONA
INSPEÇÃO DE MANUTENÇÃO SISTEMÁTICA

(continuação)
FUNÇÃO
MODO
(TIPO DE FALHA)
EFEITO
CAUSA
PROVIDÊNCIAS DE MELHORIA
TRANSFORMAR ENERGIA TÉRMICA EM MOVIMENTO PARA OS EIXOS DE PROPULSÃO

O MOTOR ASPIROU ÁGUA OU IMPUREZAS
ERRO NO CONTROLE DO FILTRO SEPARADOR DE ÁGUA E IMPUREZAS
O FILTRO NÃO TEVE SUA AGUA DRENADA
INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO SISTEMÁTICA
O FILTRO DE PAPEL ESTÁ MUITO DESGASTADO
INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO SISTEMÁTICA
RETORNO DE COMBUSTÍ-VEL DA TUBULAÇÃO DE RETORNO DE DIESEL
O MOTOR FUNCIONA APÓS SEU DESLIGAMENTO
FALHA NA VÁLVULA DE RETENÇÃO DE RETORNO DE ÓLEO DIESEL
INSPEÇÃO DE MANUTENÇÃO SISTEMÁTICA
FALHA NA BOMBA DE INJEÇÃO
INSPEÇÃO DE MANUTENÇÃO SISTEMÁTICA
PRESSÃO DE ÓLEO BAIXA
MOTOR COM MENOS POTÊNCIA
CAMISAS GASTAS
INSPEÇÃO DE MANUTENÇÃO SISTEMÁTICA
O MOTOR EM CERTOS AMBIENTES NÃO RESFRIA COM QUALIDADE
DESCOLAMENTO DO FILME LUBRIFICANTE
ÓLEO LUBRIFICANTE INCORRETO
INSPEÇÃO DE MANUTENÇÃO SISTEMÁTICA
VIBRAÇÃO
DESGASTE PREMATURO DE PEÇAS MOVEIS
BOMBA DE COMBUSTÍVEL DEFEITUOSA
INSPEÇÃO DE MANUTENÇÃO SISTEMÁTICA
OS BICOS NÃO INJETÃO COMBUSTÍ-VEL
MOTOR CONSOME MAIS COMBUSTÍVEL OU NÃO DA A IGNIÇÃO
INJETORES DEFEITUOSOS OU ENTUPIDOS
INSPEÇÃO DE MANUTENÇÃO SISTEMÁTICA
O MOTOR ESTÁ PERDENDO PRESSÃO
PERDA DE POTÊNCIA DO MOTOR
VAZAMENTO PELA JUNTA DO CABEÇOTE
INSPEÇÃO DE MANUTENÇÃO SISTEMÁTICA


(continuação)
FUNÇÃO
MODO
(TIPO DE FALHA)
EFEITO
CAUSA
PROVIDÊNCIAS DE MELHORIA
BAIXA ROTAÇÃO NA PARTIDA
O MOTOR NAÕ LIGA
BATERIA COM CARGA INSUFICIENTE
INSPEÇÃO DE MANUTENÇÃO SISTEMÁTICA
MOTOR DE PARTIDA DEFEITUOSO
INSPEÇÃO DE MANUTENÇÃO SISTEMÁTICA



CONSUMO EXCESSIVO DE COMBUSTÍ-VEL
CONSUMO DESNECESSÁRIO DE DIESEL
FILTRO DE AR MUITO SUJO
SUBSTITUIR ELEMENTO




TRANSFORMAR ENERGIA TÉRMICA EM MOVIMENTO PARA OS EIXOS DE PROPULSÃO

INJETORES DEFEITUOSOS
SUBSTITUIR ELEMENTO
BOMBA DE COMBUSTÍVEL DEFEITUOSA
INSPEÇÃO DE MANUTENÇÃO SISTEMÁTICA
ANEIS DE SEGMENTO QUEBRADOS
INSPEÇÃO DE MANUTENÇÃO SISTEMÁTICA
SUPERAQUECIMENTO
TEMPERATURA ACIMA A DE FUNCIOMENTO, PODENDO OCORRER A FUSÃO DE ALGUMA PEÇA INTERNA DO MOTOR
ÊMBOLO DEFEITUOSO
INSPEÇÃO DE MANUTENÇÃO SISTEMÁTICA
SEM PASSAGEM DE AR PELO MOTOR
INSPEÇÃO DE MANUTENÇÃO SISTEMÁTICA
MOTOR TRABALHANDO EM SOBRECARGA
INSPEÇÃO DE MANUTENÇÃO SISTEMÁTICA
FALHA NO SISTEMA DE RESFRIAMENTO
INSPEÇÃO DE MANUTENÇÃO SISTEMÁTICA


(continuação)
FUNÇÃO
MODO
(TIPO DE FALHA)
EFEITO
CAUSA
PROVIDÊNCIAS DE MELHORIA
TRANSFORMAR ENERGIA TÉRMICA EM MOVIMENTO PARA OS EIXOS DE PROPULSÃO
VIBRAÇÃO
DESGASTE PREMATURO DE PEÇAS MOVEIS
VÁLVULAS PRESAS
INSPEÇÃO DE MANUTENÇÃO SISTEMÁTICA
ANEIS DE SEGMENTO QUEBRADOS
INSPEÇÃO DE MANUTENÇÃO SISTEMÁTICA
ÊMBOLO DEFEITUOSO
INSPEÇÃO DE MANUTENÇÃO SISTEMÁTICA
SUPERAQUE-CIMENTO
TEMPERATURA ACIMA A DE FUNCIOMENTO, PODENDO OCORRER A FUSÃO DE ALGUMA PEÇA INTERNA DO MOTOR
BOMBA DE COMBUSTÍVEL DEFEITUOSA
INSPEÇÃO DE MANUTENÇÃO SISTEMÁTICA
FILTRO DE AR MUITO SUJO
INSPEÇÃO DE MANUTENÇÃO SISTEMÁTICA
VAZAMENTO PELA JUNTA DO CABEÇOTE
INSPEÇÃO DE MANUTENÇÃO SISTEMÁTICA
4.3 Bomba de Transferência
            As bombas de transferência de óleo para serviço continuo de alimentação de óleo diesel, serão constituídas de eixos em aço inoxidável, rotores em bronze e carcaça de aço ou ferro fundido e serão acopladas a pratos rígidos diretamente em seus respectivos motores elétricos.

                                         Tabela 3: Bomba de transferência
FUNÇÃO
MODO
(TIPO DE FALHA)
EFEITO
CAUSA
PROVIDÊNCIAS DE MELHORIA
TRANSFORMAR ENERGIA ELETRICA EM ENERGIA MECANICA
CURTO CIRCUITO (ENTRE ESPIRAS, ENTRE FASES)
INDISPONIBILIDADE DO MOTOR
BAIXA ISOLACAO
PLANO DE MANUTENCAO PREVENTIVA COM MONITORAMENTO DE RESISTENCIA DE ISOLAMENTO E RESISTENCIA OHMICA DO MOTOR.
ROTOR TRAVADO
PROCEDER COM MANUTENCAO PREDITIVA EXECUTANDO INSPECOES PERIODICAS MONITORANDO INDICES DE VIBRACAO
SOBRECARGA
NAO EXCEDER A CARGA SUPERIOR A CAPACIDADE NOMINAL DO MOTOR
VIBRACAO
PROCEDER COM MANUTENCAO PREDITIVA EXECUTANDO INSPECOES PERIODICAS MONITORANDO INDICES DE VIBRACAO
SURTO DE TENSAO
INPECIONAR FIXACAO DE CABO DE ATERRAMENTO AFIM DE PROTEGER CONTRA DESCARGAS ATMOSFERICAS, DESCARGAS DE CAPACITORES E DISPOSITIVOS SEMI-CONDUTORES DE POTENCIA.



(continuação)
FUNÇÃO
MODO
(TIPO DE FALHA)
EFEITO
CAUSA
PROVIDÊNCIAS DE MELHORIA
TRANSFORMAR ENERGIA ELETRICA EM ENERGIA MECANICA
CURTO CIRCUITO (ENTRE ESPIRAS, ENTRE FASES)
INDISPONIBILIDADE DO MOTOR
SOBREAQUECIMENTO DO MOTOR
GARANTIR FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE REFRIGERACAO (VENTOINHA), OBSTRUCAO DAS RANHURAS, CONEXOES NOS TERMINAIS DE LIGACAO E INSPECIONAR TEMPERATURA CONSTANTEMENTE DE ACORDO COM O PLANO DE MANUTENCAO EXISTENTE.
TRAVAMENTO DO ROTOR
ROLAMENTOS GASTOS/DANIFICADOS
PROCEDER COM MANUTENCAO SENSITIVA PARA GARANTIR RUIDO E PROCEDER COM UM PLANO DE LUBRIFICACAO
QUEIMA DO MOTOR
CURTO CIRCUITO
GARANTIR RESISTENCIA DE ISOLACAO DO MOTOR PERIODICAMENTE

(continuação)
FUNÇÃO
MODO
(TIPO DE FALHA)
EFEITO
CAUSA
PROVIDÊNCIAS DE MELHORIA






TRANSFORMAR ENERGIA ELETRICA EM ENERGIA MECANICA
QUEIMA DO MOTOR
INDISPONIBILIDADE DO MOTOR
BAIXA ISOLACAO
GARANTIR FUNCIONAMENTO DA RESISTENCIA DE AQUECIMENTO, MEDIR ISOLACAO NO PERIODICAMENTE, DE ACORDO COMO DEFINIDO NO PLANO DE MANUTENCAO.
QUEIMA DO MOTOR
NAO ATUACAO DA PROTECAO (RELE)
GARANTIR PARAMETRIZACAO DO RELE  DE ACORDO COM O MOTOR ESPECIFICADO.
DESEQUILIBRIO DE TENSAO
GARANTIR DESBALANCIAMENTO DE CARGAS CONECTADAS A FONTE DE ALIMENTACAO DO MOTOR, CONEXOES INADEQUADAS JUNTO AOS TERMINAIS DE SAIDA DO MOTOR OU ALTAS RESISTENCIAS PROVOCADAS POR MAL CONTATO.
TRAVAMENTO DO ROLAMENTO
FALTA DE LUBRIFICACAO
CRIAR PLANO DE LUBRIFICACAO E PROCEDER CONFORME ROTA DE LUBRIFICACAO.
FALTA DE FASE
FALTA DE FASE NA LINHA DE ALIMENTACAO.
GARANTIR SE AS CONEXOES ESTAO BEM APERTADAS NA CAIXA DE LIGACAO E PROCEDER MANUTENCAO NO SEU SISTEMA DE ALIMENTACAO (CCM)
Fonte: Autoria Própria, 2015.

5 CONCLUSÃO


- A análise de projeto é uma ferramenta muito útil para formular planos de manutenção através do FMEA.
- Recomenda-se primeiramente a capacitação de toda a equipe de trabalho, com treinamentos continuo, para que seja viabilizados todas as idéias, sugeridas,  no  próximo  passo  que  é  a  implantação  do  que  foi  proposto.

REFERÊNCIAS


AVANTE II. 70 D732 - Diagrama Óleo Combustível. Belém 2012.
BARROS  FILHO,  Adail. Utilização  de  Ferramentas  de  Confiabilidade  em  um  Ambiente  de Manufatura  de  Classe  Mundial. 2003.  103  f.  Dissertação  (Mestrado  Profissional  em  Engenharia Mecânica) – Faculdade de Engenharia Mecânica, Universidade Estadual de Campinas, Campinas.
FOGLIATTO, F. S; RIBEIRO, J. L. D. Confiabilidade e Manutenção Industria. São Paulo: Campus - Elsevier, 2009.
MOUBRAY, J. Manutenção Centrada em Confiabilidade. São Paulo : Aladon, 2000, 426 p.
NASA. Nasa Reliability-Centered Maintenance Guide. National Aeronautics and Space Administration. USA, 2000.
MURILLO, Fabio Partel.  Aplicação de Estudo de Confiabilidade de Operação de Produção de Petroleo com Embarcação posicionada Dinamicamente. São Paulo, 2014. Dissertação (Mestrado  em  Engenharia)    Curso  de  Pós-Graduação  em  Engenharia  Naval e Oceanica, Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. São Paulo, 2014.
SIQUEIRA, Iony Patriota de. Manutenção Centrada na Confiabilidade: Manual de Implementação.1. ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2005. 408p











[i] Email: mareclocardoso1989@hotmail.com.
[ii] Email: gilvandroj@hotmail.com