Estudo de Confiabilidade do
Sistemas de Óleo Combustível em um Empurrador Fluvial Marcelo Lima
CARDOSO[i]
Prof. Msc Orientador
Msc Gilvandro O. JORGE[ii]
Curso de Especialização
em Engenharia de Manutenção. EstácioBelém . Av. Gov. José
Malcher, 1148, Nazaré - CEP 66055-260. Belém, PA
RESUMO – Este
trabalho fala sobre o método de análise de falhas utilizado na engenharia de
confiabilidade, muito usado na implantação do FMEA, na análise de falhas que
podem ocorrer no funcionamento do sistema óleo combustível. Com o uso destas
ferramentas acerca das falhas e seus efeitos que podem vir a ocorrer com o
equipamento, tendo como objetivo chegar ao marco de falha zero. No primeiro
capitulo será feito uma breve introdução ao trabalho, posteriormente no
capitulo dois será discorrido sobre a revisão sobre as literaturas necessárias
para o entendimento do trabalho, no capitulo três mostrara uma descrição da
embarcação e dos sistemas estudados, no capitulo quatro discutirá sobre a análise
de modos de falhas estudados e no capitulo cinco faremos as conclusões sobre o
trabalho.
Palavras-chave: Manutenção centrada na confiabilidade, FMEA.
Study Fuel Oil Systems Reliability in a river Tug.
ABSTRACT - This work talks about the failure analysis method of the reliability
engineering, widely used in the implementation of FMEA, the failure analysis
that may occur in the operation of the fuel oil system. With the use of these
tools about the failures and their effects that may occur with the equipment,
aiming to reach the landmark zero failure. In the first chapter will be a brief
introduction to work later in chapter two will be discoursed on the review of
the necessary literature for understanding the work, in chapter three shown a
description of the vessel and of the systems studied, in the fourth chapter
will discuss the analysis studied failure modes and chapter five we will make
conclusions about the work.
KeyWords: Maintenance centered on reliability, FMEA.
1
INTRODUÇÃO
Este trabalho fala sobre
o método de análise de falhas utilizado na engenharia de confiabilidade, muito
usado na implantação do FMEA, na análise de falhas que podem ocorrer no
funcionamento do sistema óleo combustível.
Com o uso destas
ferramentas para dirimir as falhas e seus efeitos que podem ocorrer com o
equipamento, tendo como objetivo chegar ao marco de falha zero. Esse maior
desempenho em busca do “zero defeito”, ou seja na tentativa de parada de
máquinas igual a zero, sendo este, o principal motivo de tantos investimentos
no departamento de manutenção, que procura a melhoria dos indicadores de
manutenção.
2
METODOLOGIA
O estudo será realizado
em um EMPURRADOR FLUVIAL que será empregado na
navegação fluvial adequado a operações em comboio, composto por 9 balsas de 61
metros, dispostas 3x3, com aproximadamente 2.000 TPB cada de capacidade
aproximada. Será apresentada uma descrição detalhada de cada sistema estudado,
seguido de uma análise de modos de falhas que podem ocorrer na embarcação em cada
sistema nela contido. Os dados obtidos foram desenvolvidos através de estudos
da embarcação através de projetos e estudos de modos de falhas realizados
anteriormente em sistemas semelhantes.
2.1 Manutenção Centrada na Confiabilidade
"Um processo usado
para determinar o que deve ser feito para assegurar que qualquer ativo físico
continue a fazer o que seus usuários querem que ele faça no seu contexto
operacional" (MOUBRAY, 2000).
A filosofia do MCC esta ligada a melhora das manutenções
preventiva, preditiva, corretiva e as técnicas de manutenção pró ativa,
procurando proporcionar um equipamento com um ciclo de vida maior e o mínimo de
manutenções. O principal desta filosofia requer decisões baseados em estudos
técnicos e justificativas econômicas. Com a implantação do MCC as falhas
diminuem significantemente ( NASA, 2000).
Segundo (SIQUEIRA, 2005) o MCC se resume a entender as
principais fontes de falhas e antecipá-las antes da falha funcional, entendendo
que a falha é definida como a incapacidade de um determinado equipamento não
desenvolva suas funções, comprometendo o seu desempenho, podendo chegar a sua
incapacidade operacional.
Para aplicar o MCC necessitasse ter um nível de
domínio do processo avançado, apresentando alguns fatores que devem ser
considerados, mencionados abaixo:
- Seleção do sistema;
- Definição das funções e padrões de
desempenho;
- Determinação das falhas funcionais e de
padrões de desempenho;
- Análise dos modos e efeitos das falhas;
- Histórico de manutenção e revisão da
documentação técnica;
- Determinação de ações de manutenção –
Política, Tarefas, Frequência.
Segundo MOUBRAY (2000), o MCC deve apresentar 7 questões que
apresentam questionamentos sobre revisão ou sob análise crítica.
1. Quais são as funções e padrões de desempenho
do item no seu contexto presente de operação?
2. De que forma ele falha em cumprir suas
funções?
3. O que causa cada falha funcional?
4. O que acontece quando ocorre cada falha?
5. De que forma cada falha importa?
6. O que pode ser feito para prevenir cada
falha?
7. O que deve ser feito, se não for encontrada
uma tarefa preventiva apropriada?
2.2 FMEA – Failure Mode and Effects Analysis
O FMEA é a Base
para o MCC, definindo as funções e padrões de desempenho de funcionamento dos
equipamentos, modos de falhas, causas, consequências, criticidade e tipo de
manutenção recomendada para o equipamento da linha de produção ( FOGLIATTO;
RIBEIRO, 2009).
Siqueira (2005), apresenta para o MCC como metodologia de
analise de falhas o FMEA com o objetivo de realizar uma avaliação, documentação
e priorização de cada falha potencial e funcional, com o intuito de encontrar
formas de prevenir ou corrigir as falhas antes que elas possam causar
prejuízos. Para realizar o estudo do FMEA, deve-se identificar alguns aspectos,
para cada função:
Função - Realizar o objetivo, com o nível adequado de
funcionamento;
Falha funcional - Não realiza a função ou a realiza ou apresenta
desvio funcional;
Modo de falha - Que tipo de falha pode ocorrer;
Causa da falha - Qual o motivo da falha vir a ocorrer;
Efeito da falha - Que impacto pode ocorrer quando se tem a
ocorrência de falha;
Criticidade - O quão severo é o efeito provocado pela ocorrência da
falha.
Também é comum incluir nos estudos os sintomas das falhas, o
roteiro de localização, o mecanismo da falha, as taxas de falhas e algumas
recomendações sobre as falhas (SIQUEIRA, 2005).
3 MATERIAL E MÉTODOS
Neste capitulo
será apresentada uma descrição detalhada de cada sistema estudado, seguido de
uma análise de modos de falhas que podem ocorrer na embarcação em cada sistema
nela contido. Os dados obtidos foram desenvolvidos através de estudos da
embarcação através de projetos e estudos de modos de falhas realizados
anteriormente em sistemas semelhantes.
O estudo será realizado em um EMPURRADOR
FLUVIAL DE 2.400 HP será empregado na navegação fluvial adequado a
operações em comboio, composto por 9 balsas de 61 metros, dispostas 3x3, com
aproximadamente 2.000 TPB cada de capacidade aproximada.
Comprimento total
............................................................
|
22,50
|
Metros
|
Comprimento entre perpendiculares
.................................
|
21,00
|
Metros
|
Boca Moldada
..................................................................
|
10,00
|
Metros
|
Pontal
Moldado.................................................................
|
3,00
|
Metros
|
Calado de Projeto
.............................................................
|
2,10
|
Metros
|
Potência Má xima de Serviço (MCP's)
.................................
|
2x 1.200
|
HP
|
2x 85
|
KVA
|
O sistema de óleo combustível (Figura
1) é o principal sistema de uma embarcação, pois alimenta o coração da
embarcação, que são seu motores principais e os pulmões que são seus motores
auxiliares. Este sistema é composto por tanques de combustíveis que alimentam o
tanque de serviço tendo, por função alimentar os motores.
A análise de falhas
propõe que o resultado é solucionar um problema que está ocorrendo e que afeta
direta a performance do equipamento e procurar identificar os culpados pelo
acontecido. Para que tudo ocorra eficiente todas as pessoas envolvidas dever
ter consciência de que o objetivo deste estudo não é de punir culpados, mas sim
de melhorar o funcionamento do equipamento.
Figura 1 - Diagrama óleo combustível,
Avante II (2012).
Figura
2 - Simbologia do Sistema de óleo combustível, AVANTE II (2012).
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
O sistema de análise de modos de falha é de fundamental
importância para o estudo de manutenção de uma embarcação, sendo que este
estudo teve por base para a realizar os estudos, sendo de fundamental
importância na formulação das tabelas de análise de modos de falhas dos
seguintes componentes do sistema: Motores principais, moto-geradores e bombas
de transferência.
Em relação aos moto-geradores podemos observar comparando com as
análises de Murillo (2014), que também descreve as falhas que ocorrem em cada
grupo:
- Falhas mecânicas menores compreendem as falhas em rolamentos,
folgas em acoplamentos, ventoinha de refrigeração, bobinas e terminais, também
desbalanceamento;
- Falhas mecânicas maiores estão relacionadas a quebra dos
rolamentos, acoplamentos, ventoinha de refrigeração ou buchas do motor;
- Falhas elétricas menores que são falhas no motor, estator,
excitatriz e isolamento entre as bobinas do gerador;
- Falhas elétricas maiores são enxergadas como a falha na fase
do estator, internos do gerador, terminal ou conexão rompida.
Através do estudo
realizado nos motores diesel auxiliares foi possível constatar o aparecimento
de 21 modos de falhas no motores diesel auxiliares como mostrado na tabela 1:
Tabela 1: Motores Auxiliares e
Geradores
|
||||
FUNÇÃO
|
MODO
(TIPO DE FALHA) |
EFEITO
|
CAUSA
|
PROVIDÊNCIAS DE MELHORIA
|
GERAR ENERGIA ELÉTRICA PARA ALIMENTAÇÃO DA
EMBARCAÇÃO
|
CURTO CIRCUITO (ENTRE ESPIRAS, ENTRE FASES, PRA MASSA)
|
FALHA NO FORNECIMENTO DE ENERGIA
|
BAIXA
ISOLACAO
|
PLANO
DE MANUTENCAO PREVENTIVA COM MONITORAMENTO DE RESISTENCIA DE ISOLAMENTO E
RESISTENCIA OHMICA DO MOTOR.
|
ROTOR
TRAVADO
|
PROCEDER
COM MANUTENCAO PREDITIVA EXECUTANDO INSPECÕES PERIÓDICAS MONITORANDO ÍNDICES
DE VIBRACAO
|
|||
SOBRECARGA
|
NAO
EXCEDER A CARGA SUPERIOR A CAPACIDADE NOMINAL DO MOTOR
|
|||
GERAR
ENERGIA ELÉTRICA PARA ALIMENTAÇÃO
DA
EMBARCAÇÃO.
|
VIBRAÇÃO EXCESSIVA
|
DIMINUIÇÃO DO RENDIMENTO
|
DESBALANCEAMENTO OU DESALINHAMENTO
|
PROCEDER COM MANUTENCAO PREDITIVA EXECUTANDO
INSPECÕES PERIÓDICAS MONITORANDO ÍNDICES DE VIBRACAO
|
CURTO CIRCUITO (ENTRE ESPIRAS, ENTRE FASES, PRA MASSA
|
PODE CAUSAR INCÊNDIOS
|
SURTO DE TENSAO
|
INPECIONAR FIXACAO DE CABO DE ATERRAMENTO AFIM DE
PROTEGER CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS, DESCARGAS DE CAPACITORES E
DISPOSITIVOS SEMI-CONDUTORES DE POTÊNCIA.
|
|
CURTO CIRCUITO (ENTRE ESPIRAS, ENTRE FASES, PRA MASSA
|
PODE CAUSAR INCÊNDIOS
|
SOBREAQUECIMENTO DO MOTOR
|
GARANTIR FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE REFRIGERACAO
(VENTOINHA), OBSTRUCAO DAS RANHURAS, CONEXÕES NOS TERMINAIS DE LIGACAO E
INSPECIONAR TEMPERATURA CONSTANTEMENTE DE ACORDO COM O PLANO DE MANUTENCAO
EXISTENTE.
|
FUNÇÃO
|
MODO
(TIPO DE FALHA) |
EFEITO
|
CAUSA
|
PROVIDÊNCIAS
DE MELHORIA
|
GERAR
ENERGIA ELÉTRICA PARA ALIMENTAÇÃO DA EMBARCAÇÃO
- GERAR ENERGIA ELÉTRICA PARA ALIMENTAÇÃO DA
EMBARCAÇÃO
|
TRAVAMENTO
DO ROTOR
|
NÃO GERA ENERGIA PARA O GERADOR
|
ROLAMENTOS
GASTOS/DANIFICADOS
|
PROCEDER
COM MANUTENCAO SENSITIVA PARA GARANTIR RUÍDO E PROCEDER COM UM PLANO DE
LUBRIFICACAO
|
O
GERADOR NÃO DESERMA COM SUPERAQUECIMENTO
|
PODE OCORRER QUEIMA DE COMPONENTES DO GERADOR
|
NAO
ATUACAO DA PROTECAO (RELÉ)
|
GARANTIR
PARAMETRIZACAO DO RELÉ DE ACORDO COM O
MOTOR ESPECIFICADO.
|
|
CARGAS
DESBALANCEADAS
|
PROVOCA FALHA NA ALIMENTAÇÃO DE ENERGIA PELO GERADOR
|
DESEQUILÍBRIO
DE TENSAO
|
GARANTIR
DESBALANCIAMENTO DE CARGAS CONECTADAS A FONTE DE ALIMENTACAO DO MOTOR,
CONEXÕES INADEQUADAS JUNTO AOS TERMINAIS DE SAÍDA DO MOTOR OU ALTAS
RESISTÊNCIAS PROVOCADAS POR MAL CONTATO.
|
|
TRAVAMENTO
DO ROLAMENTO
|
FUSÃO DE PARTES MOVEIS
|
FALTA
DE LUBRIFICACAO
|
CRIAR
PLANO DE LUBRIFICACAO E PROCEDER CONFORME ROTA DE LUBRIFICACAO.
|
|
FALTA
DE FASE
|
ALIMENTAÇÃO PRECÁRIA
|
FALTA
DE FASE NA LINHA DE ALIMENTACAO.
|
GARANTIR
SE AS CONEXÕES ESTAO BEM APERTADAS NA CAIXA DE LIGACAO E PROCEDER MANUTENCAO
NO SEU SISTEMA DE ALIMENTACAO (CCM)
|
4.2 Motores Principais
Os motores principais geram movimento
para que os propulsores forneçam energia cinética de movimento para a
embarcação através das hélices do sistema de propulsão sendo o sistema mais
importante da embarcação.
- O combustível não chega aos injetores;
- O motor aspirou água ou
impurezas;
- Retorno de combustível da
tubulação de retorno de diesel;
- Baixa rotação na partida;
- Consumo
excessivo de combustível;
- Pressão de óleo
baixa;
- Vibração;
- Superaquecimento.
Tabela 2: Motor Principal
FUNÇÃO
|
MODO
(TIPO DE FALHA) |
EFEITO
|
CAUSA
|
PROVIDÊNCIAS DE MELHORIA
|
TRANSFORMAR ENERGIA TÉRMICA EM MOVIMENTO PARA OS
EIXOS DE PROPULSÃO
|
O COMBUSTÍVEL NÃO CHEGA AOS INJETORES
|
O MOTOR NÃO LIGA
|
VÁLVULA DA ENTRADA DE COMBUSTÍVEL OBSTRUIDA
|
MELHORAR O MONITORAMENTO DE ALIMENTAÇÃO DE
COMBUSTÍVEL
|
TANQUE DE COMUSTÍVEL VAZIO
|
||||
A BOMBA ALIMENTADORA DE COMBUSTÍVEL NÃO FUNCIONA
|
INSPEÇÃO DE MANUTENÇÃO SISTEMÁTICA
|
(continuação)
FUNÇÃO
|
MODO
(TIPO DE FALHA) |
EFEITO
|
CAUSA
|
PROVIDÊNCIAS DE MELHORIA
|
TRANSFORMAR ENERGIA TÉRMICA EM MOVIMENTO PARA OS
EIXOS DE PROPULSÃO
|
O MOTOR ASPIROU ÁGUA OU IMPUREZAS
|
ERRO NO CONTROLE DO FILTRO SEPARADOR DE ÁGUA E
IMPUREZAS
|
O FILTRO NÃO TEVE SUA AGUA DRENADA
|
INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO SISTEMÁTICA
|
O FILTRO DE PAPEL ESTÁ MUITO DESGASTADO
|
INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO SISTEMÁTICA
|
|||
RETORNO DE COMBUSTÍ-VEL DA TUBULAÇÃO DE RETORNO
DE DIESEL
|
O MOTOR FUNCIONA APÓS SEU DESLIGAMENTO
|
FALHA NA VÁLVULA DE RETENÇÃO DE RETORNO DE ÓLEO
DIESEL
|
INSPEÇÃO DE MANUTENÇÃO SISTEMÁTICA
|
|
FALHA NA BOMBA DE INJEÇÃO
|
INSPEÇÃO DE MANUTENÇÃO SISTEMÁTICA
|
|||
PRESSÃO DE ÓLEO BAIXA
|
MOTOR COM MENOS POTÊNCIA
|
CAMISAS GASTAS
|
INSPEÇÃO DE MANUTENÇÃO SISTEMÁTICA
|
|
O MOTOR EM CERTOS AMBIENTES NÃO
RESFRIA COM QUALIDADE
|
DESCOLAMENTO DO FILME LUBRIFICANTE
|
ÓLEO LUBRIFICANTE INCORRETO
|
INSPEÇÃO DE MANUTENÇÃO SISTEMÁTICA
|
|
VIBRAÇÃO
|
DESGASTE PREMATURO DE PEÇAS MOVEIS
|
BOMBA DE COMBUSTÍVEL DEFEITUOSA
|
INSPEÇÃO DE MANUTENÇÃO SISTEMÁTICA
|
|
OS BICOS NÃO INJETÃO COMBUSTÍ-VEL
|
MOTOR CONSOME MAIS COMBUSTÍVEL OU NÃO DA A
IGNIÇÃO
|
INJETORES DEFEITUOSOS OU ENTUPIDOS
|
INSPEÇÃO DE MANUTENÇÃO SISTEMÁTICA
|
|
O MOTOR ESTÁ PERDENDO PRESSÃO
|
PERDA DE POTÊNCIA DO MOTOR
|
VAZAMENTO PELA JUNTA DO CABEÇOTE
|
INSPEÇÃO DE MANUTENÇÃO SISTEMÁTICA
|
(continuação)
FUNÇÃO
|
MODO
(TIPO DE FALHA) |
EFEITO
|
CAUSA
|
PROVIDÊNCIAS DE MELHORIA
|
BAIXA ROTAÇÃO NA PARTIDA
|
O MOTOR NAÕ LIGA
|
BATERIA COM CARGA INSUFICIENTE
|
INSPEÇÃO DE MANUTENÇÃO SISTEMÁTICA
|
|
MOTOR DE PARTIDA DEFEITUOSO
|
INSPEÇÃO DE MANUTENÇÃO SISTEMÁTICA
|
|||
|
CONSUMO EXCESSIVO DE COMBUSTÍ-VEL
|
CONSUMO DESNECESSÁRIO DE DIESEL
|
FILTRO DE AR MUITO SUJO
|
SUBSTITUIR ELEMENTO
|
TRANSFORMAR ENERGIA TÉRMICA EM MOVIMENTO PARA OS
EIXOS DE PROPULSÃO
|
INJETORES DEFEITUOSOS
|
SUBSTITUIR ELEMENTO
|
||
BOMBA DE COMBUSTÍVEL DEFEITUOSA
|
INSPEÇÃO DE MANUTENÇÃO SISTEMÁTICA
|
|||
ANEIS DE SEGMENTO QUEBRADOS
|
INSPEÇÃO DE MANUTENÇÃO SISTEMÁTICA
|
|||
SUPERAQUECIMENTO
|
TEMPERATURA ACIMA A DE FUNCIOMENTO, PODENDO
OCORRER A FUSÃO DE ALGUMA PEÇA INTERNA DO MOTOR
|
ÊMBOLO DEFEITUOSO
|
INSPEÇÃO DE MANUTENÇÃO SISTEMÁTICA
|
|
SEM PASSAGEM DE AR PELO MOTOR
|
INSPEÇÃO DE MANUTENÇÃO SISTEMÁTICA
|
|||
MOTOR TRABALHANDO EM SOBRECARGA
|
INSPEÇÃO DE MANUTENÇÃO SISTEMÁTICA
|
|||
FALHA NO SISTEMA DE RESFRIAMENTO
|
INSPEÇÃO DE MANUTENÇÃO SISTEMÁTICA
|
(continuação)
FUNÇÃO
|
MODO
(TIPO DE FALHA) |
EFEITO
|
CAUSA
|
PROVIDÊNCIAS DE MELHORIA
|
TRANSFORMAR ENERGIA TÉRMICA EM MOVIMENTO PARA OS
EIXOS DE PROPULSÃO
|
VIBRAÇÃO
|
DESGASTE PREMATURO DE PEÇAS MOVEIS
|
VÁLVULAS PRESAS
|
INSPEÇÃO
DE MANUTENÇÃO SISTEMÁTICA
|
ANEIS DE SEGMENTO QUEBRADOS
|
INSPEÇÃO
DE MANUTENÇÃO SISTEMÁTICA
|
|||
ÊMBOLO DEFEITUOSO
|
INSPEÇÃO
DE MANUTENÇÃO SISTEMÁTICA
|
|||
SUPERAQUE-CIMENTO
|
TEMPERATURA ACIMA A DE FUNCIOMENTO, PODENDO
OCORRER A FUSÃO DE ALGUMA PEÇA INTERNA DO MOTOR
|
BOMBA DE COMBUSTÍVEL DEFEITUOSA
|
INSPEÇÃO
DE MANUTENÇÃO SISTEMÁTICA
|
|
FILTRO DE AR MUITO SUJO
|
INSPEÇÃO
DE MANUTENÇÃO SISTEMÁTICA
|
|||
VAZAMENTO PELA JUNTA DO CABEÇOTE
|
INSPEÇÃO
DE MANUTENÇÃO SISTEMÁTICA
|
4.3 Bomba de Transferência
As
bombas de transferência de óleo para serviço continuo de alimentação de óleo
diesel, serão constituídas de eixos em aço inoxidável, rotores em bronze e
carcaça de aço ou ferro fundido e serão acopladas a pratos rígidos diretamente
em seus respectivos motores elétricos.
Tabela 3: Bomba de transferência
FUNÇÃO
|
MODO
(TIPO DE FALHA) |
EFEITO
|
CAUSA
|
PROVIDÊNCIAS DE MELHORIA
|
TRANSFORMAR ENERGIA ELETRICA EM ENERGIA MECANICA
|
CURTO CIRCUITO (ENTRE ESPIRAS,
ENTRE FASES)
|
INDISPONIBILIDADE DO MOTOR
|
BAIXA ISOLACAO
|
PLANO DE MANUTENCAO PREVENTIVA COM
MONITORAMENTO DE RESISTENCIA DE ISOLAMENTO E RESISTENCIA OHMICA DO MOTOR.
|
ROTOR TRAVADO
|
PROCEDER COM MANUTENCAO PREDITIVA
EXECUTANDO INSPECOES PERIODICAS MONITORANDO INDICES DE VIBRACAO
|
|||
SOBRECARGA
|
NAO EXCEDER A CARGA SUPERIOR A
CAPACIDADE NOMINAL DO MOTOR
|
|||
VIBRACAO
|
PROCEDER COM MANUTENCAO PREDITIVA
EXECUTANDO INSPECOES PERIODICAS MONITORANDO INDICES DE VIBRACAO
|
|||
SURTO DE TENSAO
|
INPECIONAR FIXACAO DE CABO DE
ATERRAMENTO AFIM DE PROTEGER CONTRA DESCARGAS ATMOSFERICAS, DESCARGAS DE
CAPACITORES E DISPOSITIVOS SEMI-CONDUTORES DE POTENCIA.
|
(continuação)
FUNÇÃO
|
MODO
(TIPO DE FALHA) |
EFEITO
|
CAUSA
|
PROVIDÊNCIAS DE MELHORIA
|
TRANSFORMAR ENERGIA ELETRICA EM ENERGIA MECANICA
|
CURTO CIRCUITO (ENTRE ESPIRAS,
ENTRE FASES)
|
INDISPONIBILIDADE DO MOTOR
|
SOBREAQUECIMENTO DO MOTOR
|
GARANTIR FUNCIONAMENTO DO SISTEMA
DE REFRIGERACAO (VENTOINHA), OBSTRUCAO DAS RANHURAS, CONEXOES NOS TERMINAIS
DE LIGACAO E INSPECIONAR TEMPERATURA CONSTANTEMENTE DE ACORDO COM O PLANO DE
MANUTENCAO EXISTENTE.
|
TRAVAMENTO DO ROTOR
|
ROLAMENTOS GASTOS/DANIFICADOS
|
PROCEDER COM MANUTENCAO SENSITIVA
PARA GARANTIR RUIDO E PROCEDER COM UM PLANO DE LUBRIFICACAO
|
||
QUEIMA DO MOTOR
|
CURTO CIRCUITO
|
GARANTIR RESISTENCIA DE ISOLACAO DO
MOTOR PERIODICAMENTE
|
(continuação)
FUNÇÃO
|
MODO
(TIPO DE FALHA) |
EFEITO
|
CAUSA
|
PROVIDÊNCIAS DE MELHORIA
|
TRANSFORMAR ENERGIA ELETRICA EM ENERGIA MECANICA
|
QUEIMA DO MOTOR
|
INDISPONIBILIDADE DO MOTOR
|
BAIXA ISOLACAO
|
GARANTIR FUNCIONAMENTO DA
RESISTENCIA DE AQUECIMENTO, MEDIR ISOLACAO NO PERIODICAMENTE, DE ACORDO COMO
DEFINIDO NO PLANO DE MANUTENCAO.
|
QUEIMA DO MOTOR
|
NAO ATUACAO DA PROTECAO (RELE)
|
GARANTIR PARAMETRIZACAO DO
RELE DE ACORDO COM O MOTOR
ESPECIFICADO.
|
||
DESEQUILIBRIO DE TENSAO
|
GARANTIR DESBALANCIAMENTO DE CARGAS
CONECTADAS A FONTE DE ALIMENTACAO DO MOTOR, CONEXOES INADEQUADAS JUNTO AOS
TERMINAIS DE SAIDA DO MOTOR OU ALTAS RESISTENCIAS PROVOCADAS POR MAL CONTATO.
|
|||
TRAVAMENTO DO ROLAMENTO
|
FALTA DE LUBRIFICACAO
|
CRIAR PLANO DE LUBRIFICACAO E
PROCEDER CONFORME ROTA DE LUBRIFICACAO.
|
||
FALTA DE FASE
|
FALTA DE FASE NA LINHA DE
ALIMENTACAO.
|
GARANTIR SE AS CONEXOES ESTAO BEM
APERTADAS NA CAIXA DE LIGACAO E PROCEDER MANUTENCAO NO SEU SISTEMA DE
ALIMENTACAO (CCM)
|
Fonte:
Autoria Própria, 2015.
5 CONCLUSÃO
- A análise de projeto é
uma ferramenta muito útil para formular planos de manutenção através do FMEA.
- Recomenda-se
primeiramente a capacitação de toda a equipe de trabalho, com treinamentos
continuo, para que seja viabilizados todas as idéias, sugeridas, no
próximo passo que
é a implantação
do que foi
proposto.
REFERÊNCIAS
AVANTE
II. 70 D732 - Diagrama Óleo Combustível.
Belém 2012.
BARROS FILHO,
Adail. Utilização de
Ferramentas de Confiabilidade em
um Ambiente de Manufatura
de Classe Mundial. 2003. 103
f. Dissertação (Mestrado
Profissional em Engenharia Mecânica) – Faculdade de
Engenharia Mecânica, Universidade Estadual de Campinas, Campinas.
FOGLIATTO,
F. S; RIBEIRO, J. L. D. Confiabilidade e Manutenção Industria. São Paulo:
Campus - Elsevier, 2009.
MOUBRAY,
J. Manutenção Centrada em Confiabilidade.
São Paulo : Aladon, 2000, 426 p.
NASA.
Nasa Reliability-Centered Maintenance Guide. National Aeronautics and Space Administration. USA,
2000.
MURILLO,
Fabio Partel. Aplicação de Estudo de Confiabilidade de Operação de Produção de
Petroleo com Embarcação posicionada Dinamicamente. São Paulo, 2014.
Dissertação (Mestrado em Engenharia)
– Curso de
Pós-Graduação em Engenharia
Naval e Oceanica, Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. São
Paulo, 2014.
SIQUEIRA,
Iony Patriota de. Manutenção Centrada na
Confiabilidade: Manual de Implementação.1. ed. Rio de Janeiro: Qualitymark,
2005. 408p
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