terça-feira, 13 de novembro de 2012

Brasil avança em inovação

Fonte: CIMM - 07/11/2012


Uma pesquisa divulgada na semana passada aponta que os investimentos em inovação cresceram no Brasil. A 8ª edição do estudo Global Innovation 1000 de 2012, desenvolvida pela consultoria Booz & Company, destaca  que o investimento em pesquisa e desenvolvimento (P&D) no País cresceu de R$ 4 bilhões (US$ 2,4 bilhões), em 2010, para R$ 6,2 bilhões (US$ 3,7 bilhões), em 2011. No mundo, os investimentos  alcançaram os US$ 603 bilhões no ano passado, representando um crescimento de 9,6% ante 2010, ano que totalizou US$ 550 bilhões.
O gerente-executivo de Inovação e Tecnologia do Senai, Jefferson de Oliveira Gomes, afirma que o Senai, em conjunto com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), está investindo em projetos que reforcem a "musculatura de inovação no Brasil". 
Esses projetos contam com o aporte do BNDES, com empréstimos que totalizam R$ 1,5 bilhão, e por parte das próprias indústrias e CNI, que devem desembolsar quase R$ 1 bilhão. Dentro desse sistema, serão criados 23 institutos de tecnologia em todo País. 
Outro projeto englobado pelo sistema é o Edital Senai Sesi de Inovação, voltado às pequenas empresas. O objetivo do Edital é apoiar projetos de pesquisa aplicada em empresas do setor industrial com ênfase em inovação tecnológica e social. Serão destinados R$ 27,5 milhões para os 105 projetos já selecionados. o edital prevê a possibilidade de envolver profissionais do Senai e do Sesi com custos compartilhados e o apoio técnico especializado por meio de bolsas do CNPq para execução do projeto. Desde 2004, já foram aprovados 307 projetos.
"Esse Edital é uma prova de conceito para ter um termômetro. Na verdade, não importa a temática do projeto, importa a sistemática, o método que será utilizado", argumenta Gomes. Ele defende que o Edital financia sobretudo a empresa, já que a mesma deve, obrigatoriamente, desenvolver plano de negócio e técnicas de design. "O Edital promove o fortalecimento da empresa, afinal inovação não pode se resumir a um produto, é todo um sistema", comenta.
Obstáculos
Porém, o Brasil ainda tem muito a avançar. Segundo o gerente-executivo, um dos problemas é que as grandes empresas brasileiras, que possuem centros de P&D, muitas vezes cooperam e realizam testes fora do País. "Assim todo o conhecimento também fica no exterior. Já nas pequenas indústrias, a estrutura é pífia e elas têm que fazer o experimento na hora, pois não têm muito tempo disponível", explica Gomes. 
Mas algumas empresas sobrevivem graças às inovações constantes. Uma delas é a Pollux Aumotation, que atua há mais de 15 anos no setor de automação industrial. "Fazemos inovação praticamente todos os dias. Vamos dentro da indústria, analisamos e buscamos desafios e soluções", define o diretor-presidente da Pollux, José Rizzo Hahn Filho. 
Um grande salto da empresa foi dado em 2007, quando em parceria com o Senai,desenvolveu um protótipo de robô que simula a visão humana para processar imagens e identificar produtos com defeito na linha de produção, garantindo uma inspeção de 100% e reduzindo o tempo de verificação e preservando a atividade humana. o protótipo custou cerca de R$ 150 mil e, em 2008, a Pollux já começou a comercializar o produto para a indústria, principalmente automotiva.  
"Unimos duas tecnologias que até então eram separadas, os robôs e o sistema de visão. os robôs eram programados e trabalhavam dentro de uma mesma posição. Então unimos eles a um  sistema de visão com um software", explica Hahn Filho. A vantagem, segundo o diretor-presidente, é que para um fabricante de motores, por exemplo, que tem vários pontos e quer analisar se não há nenhum problema com a peça, o robô pode posicionar a câmera em todas as esferas. 
As expectativas da Pollux para o futuro são ainda melhores. Hahn Filho acredita que nos próximos três anos, com o Inovar-Auto e a exigência de nacionalização da indústria automotiva, a empresa cresça ainda mais.
Ele argumenta que o investimento da indústria brasileira em automação passa por mudanças. Antes não era vantagem ter um robô no lugar de um trabalhador, porém atualmente o custo da mão de obra na indústria é cada vez mais alto. "Nos últimos 10 anos, houve um aumento de três vezes na mão de obra industrial e isso não reflete em produtividade. Porém, há um longo caminho pela frente. No Japão e nos Estados Unidos há um robô para cada 10 trabalhadores nas fábricas, no Brasil, esse número é de um robô para cada mil", avalia.

Usinagem dinâmica diminui consumo de óleo e gasolina dos motores

Fonte: Inovação Tecnológica - 13/11/2012
O objetivo da pesquisa era reduzir o consumo de óleo lubrificante pelos motores automotivos. Um motor sem óleo não sobrevive muito tempo. Os pistões exigem uma lubrificação constante, a fim de se moverem com alguma suavidade dentro das camisas no bloco do motor.
Os engenheiros sabem que duas coisas aumentam o nível de fricção em um motor a combustão. A primeira é atribuída à distorção do cilindro onde vai a cabeça do pistão, algo conhecido como distorção estática. A segunda ocorre quando o motor está funcionando e as temperaturas deformam o cilindro. A magnitude dessa distorção térmica depende da temperatura de funcionamento e varia para cada modelo específico de motor.
 
Apoios indesejados
Na realidade, os pistões não seguem um movimento perfeitamente suave para cima e para baixo - eles tocam o bloco do motor em pontos discretos no interior do cilindro. O resultado é a necessidade de muito mais óleo para lubrificar o motor, além do que o atrito fará com que ele consuma mais combustível.
 
As montadoras já conseguem compensar a distorção estática. Durante a fase de usinagem final, os técnicos usam uma ferramenta de polimento para simular a cabeça do pistão que será posteriormente montado. Só então o trabalho de acabamento do furo é concluído. A distorção térmica, por outro lado, até hoje não tinha solução, não sendo compensada.
 
Ferramenta piezoelétrica
Este problema acaba de ser resolvido por pesquisadores do Instituto de Máquinas-Ferramenta e Tecnologia de Formação (IWU), na Alemanha, em colaboração com uma montadora e um fabricante de máquinas-ferramenta.
 
"Nossa tecnologia torna possível compensar tanto a distorção estática quanto a térmica. Isto pode levar a uma economia de combustível de 2 a 3 por cento nos motores a combustão, e elimina um passo na sua fabricação," André Bucht, coordenador do projeto.
 
Isto foi possível usando uma ferramenta de polimento capaz de alterar sua própria forma - atuadores piezoelétricos alteram o diâmetro da ferramenta com incrível precisão.
 
Polimento dinâmico
Os pesquisadores primeiro calculam como o bloco do motor tende a se tornar distorcido: eles determinam o nível de distorção estática tirando a cabeça do cilindro e medindo a extensão em que o furo foi deformado.
 
A seguir eles simulam a distorção térmica que ocorre em cada modelo de motor utilizando-se de uma temperatura de funcionamento de 90°C como referência.
 
A nova ferramenta de polir ajusta então sua forma com base nestes cálculos, alterando assim o perfil do furo do bloco do motor de modo que os movimentos do pistão sejam perfeitamente suaves, eliminando o atrito excessivo advindo do seu apoio em poucos pontos no bloco. 
 
Ou seja, não se trata de fazer um furo perfeito, mas de dar ao furo as imperfeições de que ele precisará na prática para que o motor precise de menos lubrificação. E, com menos atrito, ele consumirá menos combustível. O uso da nova ferramenta dinâmica aumentou o tempo de usinagem de cada motor em menos de 30 segundos, o que permite seu uso imediato na linha de produção

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Empresas investem em fábricas sustentáveis

Fonte: CIMM - 06/11/2012
O termo sustentabilidade está cada vez mais presente, inclusive nas indústrias. Algumas já investem em fábricas sustentáveis e buscam principalmente uma produção mais eficiente. Porém, especialista defende que as construções "verdes" são apenas o início de um amplo processo de transformação da indústria brasileira.
O grupo japonês Sumitomo Heavy Industries, que fabrica redutores de velocidade industrial - dispositivo usado em equipamentos como esteiras de transporte de minérios e torres de refrigeração - é uma das empresas que já colhem os resultados das práticas sustentáveis adotadas. Graças à instalação de 100 m² de telhas translúcidas em sua unidade industrial de Itu, a companhia economizou, até setembro deste ano, R$ 72 mil de consumo de energia elétrica. 
“A instalação dessas telhas representa a economia de 209 lâmpadas ligadas”, declara o presidente da Sumitomo no Brasil, Mateus Botelhos. Além disso, toda a água utilizada na produção dos redutores e para consumo interno é captada de um poço artesiano. “Utilizamos cerca de 14 mil litros mensais, que são reaproveitados na jardinagem”, comenta Botelhos.
Os resíduos sólidos gerados na unidade também têm destino certo. Parte do material reaproveitado é doado para uma cooperativa de reciclagem de Sorocaba. Os restos de metais são destinados a uma siderúrgica da região. “São cerca de 35 toneladas de resíduos reciclados mensalmente”, quantifica o presidente da empresa.
A unidade foi inaugurada em novembro de 2011, conta com uma área construída de 20 mil m² e 110 funcionários. A companhia já conta com fábricas semelhantes na China, nos Estados Unidos, Alemanha, Bélgica e Vietnã.
Em outubro do ano passado, a SKF do Brasil inaugurou a segunda fábrica de rolamentos em seu parque industrial de Cajamar, no interior de São Paulo. A unidade tem o selo Leadership in Energy and Environmental Design (LEED), adaptado às condições ambientais e à realidade brasileira para certificação de edifícios sustentáveis.
O certificado é concedido pela ONG Green Building Council Brasil, braço do World Green Building Council, entidade criada por um grupo de líderes do setor imobiliário e de representantes de entidades ligadas a questões ambientais. “Esta fábrica é uma resposta ao novo cenário de eficiência ambiental”, afirma o presidente da SKF do Brasil, Donizete Santos.
Para adequar-se à certificação, o projeto da fábrica seguiu alguns critérios. O teto do galpão da fábrica é branco, o que melhora a luminosidade interna. As lâmpadas usadas na fábrica são de led, que não transmitem calor e consomem menos energia. “Tudo foi pensado para atender aos critérios ambientais. Temos 71% de redução do consumo de energia do prédio, comparando com um convencional”, explica o diretor industrial da SKF do Brasil, Amadeo Comin. A água dos bebedouros e dos vestiários também é reutilizada como água industrial. 
Comin comenta ainda que estuda-se a possibilidade de ampliação ou até mesmo duplicação da planta em 2013, já que estão lançando dois novos produtos nesta fábrica, que fechará o ano com 952 mil rolamentos produzidos. 
Apenas o começo
O coordenador da linha de pesquisa em Produção mais Limpa e Ecologia Industrial, da Universidade Paulista (UNIP), Biagio Fernando Gianetti, explica que o fato das indústrias investirem em construções verdes, que apostam em reuso da água e prédios sustentáveis, é apenas o início  para estabelecer-se a pauta da sustentabilidade nas empresas.
"Se pensarmos que a vida útil de um prédio é de 50 anos e compararmos às operações da fábrica, materiais de consumo e o que emprega na produção, percebe-se que sustentabilidade é muito mais que investir em construções verdes. Na verdade, é pensar nos custos, benefícios e responsabilidade da produção", argumenta. 
Gianetti avalia que é preciso uma mudança na cultura da sociedade como um todo, priorizando assim a qualidade e não apenas produzir e extrair mais. "O que importa é como fazemos e não quanto. Nesse aspecto, o governo tem um grande papel. Assim como ele pode gerar punições, pode gerar incentivos e é isso que falta no Brasil", comenta. 
O coordenador acredita que as expectativas para os próximos anos são muito boas, pois as indústrias brasileiras passam por uma fase na qual começam a assumir um compromisso com a sustentabilidade e divulgam amplamente suas ações. "Em um pequeno e médio prazo, essas empresas deverão apresentar dados mais precisos e claros. Terá que haver uma espécie de contabilidade verde. Já a longo prazo, devemos ter a padronização dessas ações para comparações entre essas empresas", conclui Gianetti. 
Por Karine Wenzel/ CIMM
 

Vem aí a revolução nos motores brasileiros

Fonte: Automotive Business - 09/11/2012


Pressionados pela nova legislação de emissões, contida no Inovar-Auto, e pela chegada ao mercado brasileiro de novos concorrentes com motores modernos, os fabricantes locais de veículos se mobilizam para aperfeiçoar seus propulsores e lançar projetos capazes de atender níveis mais rígidos de consumo e emissões. Tão logo seja publicada a portaria que regulamenta os níveis de eficiência energética contidos no regime automotivo as empresas vão detalhar, afinal, suas estratégias definitivas.
As iniciativas, indispensáveis para contribuir na redução do chamado IPI gordo, de 30 pontos extras, serão introduzidas gradativamente até 2017, de modo a atender a meta de 12,08% de redução de consumo de combustível já contemplada no Inovar-Auto. A forma de contabilizar essa redução será esclarecida em portaria. 
Não se espera, ainda, que os novos motores tenham os requintes dos similares europeus, norte-americanos e asiáticos, que recorrem a injeção direta, turboalimentação e comando de válvulas variável. Na trajetória para a disseminação dessas tecnologias, que se traduzem em maior eficiência na combustão, ganho de potência e redução de emissões, novos componentes estão sendo desenvolvidos, como blocos de alumínio, mais leves que os de ferro. 
A preocupação com a eficiência energética já aparece no Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBE), promovido pelo Inmetro, que evidencia a eficiência energética (classificação por consumo) e classifica os carros com notas de A a E. Este ano a lista alinha 184 veículos de passeio, de 10 marcas diferentes, em seis categorias, e acrescenta utilitários esportivos. Em 2011 havia oito fabricantes e 105 modelos e versões. Estão na relação Fiat, Ford, Honda, Kia, Peugeot, Renault, Toyota e Volkswagen, além das novatas Citroën e Hyundai. GM, Mitsubishi e Nissan ainda não aderiram à etiquetagem, que é voluntária. 
Volkswagen
Informações de bastidores revelam que a Volkswagen promoverá um alinhamento internacional de seus motores, produzindo com alumínio a família de motores EA 211 na fábrica de São Carlos (SP), incluindo um três-cilindros que será usado no seu futuro compacto Up! e no utilitário esportivo Taigun. As capacidades podem ser de 1.0, 1.4 e 1.6 litro. Hoje são montados os motores EA 111 (1.0, 1.4 e 1.6), com blocos de ferro da Tupy, Teksid e WHB, que também fornece cabeçotes de alumínio. 
Em maio de 2011, quando comemorou 7 milhões de motores montados desde 1996, a unidade da Volkswagen em São Carlos inaugurou nova área de usinagem para elevar a produção diária de 3,3 mil para 3,8 mil propulsores, com investimento de R$ 90 milhões. Mas a expansão é bem maior: já está construída uma nova linha de produção bem ao lado da atual, que já começa a receber maquinário e deve praticamente dobrar a capacidade da unidade no interior paulista.
PSA e GM
A PSA Peugeot Citroën, com a família de motores EB0, e a GM fizeram cotações separadas entre fornecedores de componentes, mas agora estão em conversações para definir estratégias comuns, incluindo a introdução de blocos e cabeçotes de alumínio. Em Joinville (SC) a GM faz investimentos na fábrica de motores e transmissões, mas trata-se de ampliação de capacidade – a empresa fará mais do mesmo. A GM detém 7% das ações da PSA, cuja planta em Porto Real (RJ) fabrica motores de quatro cilindros 1.4 (8 válvulas), 1.5 (8 válvulas) e 1.6 (16 válvulas) ao ritmo de até 280 mil unidades/ano (1.037 unidades/dia). Do total produzido, que alcançou 1 milhão em 2011, 39% foram exportados. 
Além de produzir motores em sua unidade de São José dos Campos (SP), em Joinville a GM aplica R$ 350 milhões e está próxima de inaugurar a linha de montagem de motores da família SPE/4 (1.0 e 1.4, 8 válvulas), que terá capacidade para 120 mil unidades/ano, além de 200 mil cabeçotes, dos quais 80 mil serão destinados à fábrica de Rosário, na Argentina. 
Renault e Nissan
Projeto significativo em andamento é o da Nissan, que terá fundição de alumínio no complexo de Resende (RJ), para fabricar blocos de motores 1.0 (3 cilindros) e 1.6 (4 cilindros). A Renault poderá ser beneficiada com o projeto da montadora japonesa, com a qual trocará propulsores. Especula-se que a Mercedes-Benz poderia entrar nesse programa e até mesmo montar algum de seus veículos na planta fluminense da Nissan. Vale lembrar que o novo Classe A adotou um motor 1.5 diesel da Renault. 
A linha de motores atual da Renault em São José dos Pinhais (PR) engloba 1.0, 1.2 e 1.6 de 8 e 16 válvulas. A planta já produziu 2,5 milhões de unidades, das quais 1,2 milhão foram exportadas para abastecer mercados da Argentina, Chile, Colômbia e México. Essa fábrica, além de equipar modelos da marca, produz também o motor 1.0 do March, modelo da coligada Nissan, que é montado no México e vendido no Brasil. A Renault elevará em 100 mil unidades a capacidade de produção da linha paranaense, alcançando o patamar de 500 mil/ano em 2013. A iniciativa dará fôlego às plantas de automóveis e comerciais leves, cuja capacidade subirá de 280 mil para 380 mil veículos/ano. 
Ford e Fiat
A Ford fabricará em Camaçari (BA) motor derivado do Fox inglês para atender a montagem do novo Ford Ka nas versões hatch e sedan. O bloco de ferro deve ser fornecido pela Tupy. A planta de motores, com aporte de R$ 400 milhões, poderá produzir até 210 mil unidades por ano. A empresa faz em Taubaté (SP) os motores Sigma 1.6, de alumínio, utilizados no EcoSport, New Fiesta (México) e Focus (Argentina). Já foram produzidos 3 milhões de Zetec Rocam 1.0 e 1.6, na mesma unidade, para equipar o Fiesta, Ka e picape Courier, à base agora de 1,1 mil por dia. 
Na Fiat há esforços em andamento para aperfeiçoamento dos atuais propulsores e ainda não se sabe de instalações completas para produção de motores no complexo de Goiana (PE). A empresa monta os modelos Fire e EVO em Betim (1.0 e 1.4, de 8 válvulas) e e-torq (1.6 e 1.8, de 16 válvulas) em Campo Largo (PR). 
Japonesas
Desde 2008, a Honda produz os motores do Civic, Fit e City na sua fábrica de Sumaré (SP) onde, nos últimos anos, passou a fundir e usinar blocos e cabeçotes de alumínio na própria unidade. 
Em Porto Feliz (SP) a Toyota investe R$ 1 bilhão para construir sua fábrica de motores a ser inaugurada até 2015. A japonesa montará as versões 1.3 e 1.5, para o Etios, e 1.8 e 2.0 do Corolla, todas com 16 válvulas. Os dois últimos terão comando de válvulas variável. A planta empregará até 700 pessoas no primeiro estágio de produção. 
A Mitsubishi Motors do Brasil trabalha na expansão de suas operações automotivas investindo R$ 1,1 bilhão na unidade de Catalão, em Goiás, para aumentar a capacidade de produção, lançar novos modelos e dar partida a uma fábrica de motores, em 2014, eliminando as importações do Japão.
Por Paulo Ricardo Braga/ Automotive Business