Fonte: CIMM com informações TecMundo e PhysOrg
As nanofibras transformadas em nanofios, ao contrário dos nanotubos de
carbono — considerados os mais resistentes do mundo até então —, podem
ser produzidas em larga escala e em tamanho variável, passando dos
quilômetros em um único fio. Já as estruturas de carbono, apesar de
rígidas, não podiam ser utilizadas em estruturas maiores que poucos
centímetros.
"A
sílica e o oxigênio, que compõem as nanofibras, são os dois elementos
mais comuns da crosta terrestre. Ou seja, é um produto sustentável e
barato para explorar", explica o pesquisador responsável pelo projeto,
Gilberto Brambilla.
Segundo Brambilla, atualmente eles são os pioneiros na potencialização
da resistência dessas nanofibras. "Normalmente, para você aumentar a
força de uma fibra, você tem que aumentar o seu diâmetro e, portanto, o
seu peso. Mas em nossa pesquisa quando você diminue o tamanho das
nanofibras de sílica, aumenta sua força e mantém a leveza", comenta.
Os pesquisadores acreditam que as nanofibras de sílica poderão ser
utilizadas, principalmente, pelas indústrias naval, aeronáutica e de
equipamentos de segurança para construção de cascos e estruras de
barcos, aviões e outros.
O produto, que está sendo estudado no Reino Unido há cinco anos, chamou
a atenção de inúmeras empresas do mundo inteiro. O total de
investimento na pesquisa foi de 500 mil libras esterlinas, o que
corresponde a mais de R$ 1,5 milhão.
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